Estado assume conclusão da obra de alargamento da avenida Antônio Carlos

06/01/2009 - Agência Minas

 Beto Novaes/EM/D.A Press - 27/10/2008
 Obras de duplicação da avenida Antônio Carlos na altura do bairro Parque Riachuelo

O governador Aécio Neves anunciou, nesta terça-feira (06/01), que o Governo do Estado assumirá a terceira e última fase da obra de alargamento da avenida Antônio Carlos, no trecho entre a rua Operários, no bairro Cachoeirinha, até o Complexo da Lagoinha, no Centro da cidade. Segundo Aécio Neves, o custo para a conclusão da obra poderá chegar a R$ 190 milhões, recursos já assegurados no Orçamento do Estado deste ano, com previsão de término para o início de 2010. O anúncio foi feito após reunião com o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, na prefeitura da capital.

“Essa é a primeira boa notícia que dou aos belo-horizontinos, fruto dessa boa parceria e da confiança recíproca entre prefeitura e Governo do Estado, que o Governo do Estado vai assumir integralmente a conclusão do alargamento da avenida Antônio Carlos, desde a rua Operários até o Complexo da Lagoinha”, disse o governador, em entrevista. E completou: “Esses recursos já estão assegurados no Orçamento do Estado e pretendemos, a partir de um entendimento técnico com a prefeitura, iniciar o mais rapidamente possível essas obras, desde que as chuvas nos deem uma trégua”, afirmou o governador, em entrevista.

A avenida Antônio Carlos é a principal via de trânsito que liga o centro de Belo Horizonte à região da Pampulha. A avenida terá suas pistas ampliadas no trecho de 3,9 quilômetros que vai do bairro São Francisco (Anel Rodoviário) até o Complexo da Lagoinha, na região central. Toda a obra, iniciada em 2004, está orçada em cerca de R$ 360 milhões. Segundo Aécio Neves, o Governo de Minas fará todos os esforços para iniciar as obras após o período chuvoso para que seja concluída no início de 2010.

“Essas obras já estão licitadas. Então, queremos que elas sejam iniciadas após o período chuvoso e em março devemos ter as obras iniciadas e acreditamos que seja necessário um ano para a sua conclusão”, disse o governador.

Indenizações 

Nas duas primeiras etapas, concluídas em novembro, o Governo do Estado investiu R$ 16 milhões, recursos transferidos para a prefeitura de Belo Horizonte pela Codemig, mediante convênios, para serem aplicados na desapropriação e na indenização dos proprietários dos imóveis. O investimento do Estado impulsionou o ritmo das obras, pois permitiu maior agilidade na remoção das famílias que residiam às margens da avenida.

Com a conclusão das duas primeiras fases, a avenida ganhou pistas mais largas com quatro faixas em cada sentido, pista exclusiva para ônibus, o que garantiu mais fluidez ao tráfego na região. O alargamento beneficiará os usuários de transporte coletivo com a diminuição no tempo das viagens para as regiões Norte, Pampulha e Venda Nova. Na avenida circulam cerca de 85 mil veículos por dia. 

O alargamento da Antônio Carlos vai criar um corredor de ligação entre os aeroportos da Região Metropolitana (Pampulha e Confins) ao Expominas (Centro de Feiras e Exposições de Minas Gerais). Uma via de acesso rápido que, juntamente com a Linha Verde, vai alavancar o desenvolvimento do turismo de negócios da capital. 

Nova iluminação 

A obra da avenida Antônio Carlos também contou com investimentos da Cemig, que modificou a rede de distribuição na área de duplicação e no Complexo da Lagoinha, além da trincheira da avenida Bernardo de Vasconcelos. A empresa investiu R$ 2,5 milhões em intervenções com tecnologia de ponta, criando uma rede exclusiva subterrânea para iluminação pública. 

O projeto da Cemig foi elaborado com o objetivo de obter ganhos de eficientização energética , diminuindo interrupções de fornecimento de energia e otimizando manutenção e operação da rede. Na área de abrangência da obra de alargamento da Antônio Carlos, a Cemig atende a mais de 10 mil consumidores.

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